domingo, 23 de outubro de 2011

Cambará - Lions - Concurso de cartaz sobre a paz


Todo ano, Lions Clubes do mundo todo patrocinam orgulhosamente o Concurso Internacional de Cartaz sobre a Paz do Lions nas escolas e grupos de jovens locais. Esse Concurso estimula jovens do mundo todo a expressar artisticamente sua visão sobre a paz. Durante os últimos 20 anos, mais de quatro milhões de crianças de cerca de 100 países participaram do concurso.
O tema do Concurso de Cartaz sobre a Paz de 2011-2012 é “As crianças conhecem a paz”. Podem participar estudantes de 11, 12 ou 13 anos até 15 de novembro.

Promoção da arte

A cada ano, o concurso promove um tema original relacionado à paz. Os participantes usam várias formas para se expressarem sobre o tema, incluindo carvão, giz de cera, lápis e tinta. Os trabalhos criados são originais e expressam as experiências de vida e a cultura dos jovens artistas.

Divulgação da paz e da compreensão internacionais

Vinte e quatro finalistas internacionais são selecionados a cada ano, representando o trabalho de mais de 350.000 jovens participantes do mundo todo. Os cartazes são apresentados mundialmente pela internet, pela mídia e em exposições ao redor do mundo.

Julgamento

Cada cartaz será julgado pela originalidade, mérito artístico e expressão do tema.

Os cartazes passam por vários níveis de julgamento: local, distrital, de distrito múltiplo e internacional. Em âmbito internacional, jurados das comunidades de arte, paz, juventude, educação e mídia selecionam um vencedor do grande prêmio e 23 vencedores do prêmio de honra ao mérito.

Prêmios

Os vencedores internacionais serão notificados até 1º de fevereiro.
  • O vencedor do grande prêmio internacional receberá uma viagem (acompanhado do presidente do clube patrocinador e de dois familiares) para a cerimônia especial de premiação, que acontecerá durante o Dia do Lions com as Nações Unidas (sujeito a alteração). Durante a cerimônia, o artista vencedor receberá uma placa gravada e um prêmio em dinheiro no valor de US$ 5.000,00.
  • Cada um dos 23 vencedores do prêmio de honra ao mérito receberá um prêmio em dinheiro no valor de US$ 500,00 e um certificado.



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Redação - Nota 10 da fuvest



Formado em Engenharia de computação pela Escola Politécnica da USP, Julio Daio Borges foi "redação nota dez" da FUVEST em 1992, e hoje atua como editor-executivo do Digestivo Cultural, um dos mais importantes sites culturais do país, além de vários projetos... ― F.M.

Tornar-se um "redação nota dez" foi mera sorte, facilidade nata com a escrita ou fruto de um trabalho constante nos estudos?

Vou tentar responder contando a história... Eu comecei um diário no ano do vestibular (terceiro colegial). Era mais para registrar os dias, que eu achava que passavam muito rápido... Supreendentemente, minhas redações foram melhorando. Eu comecei a "me colocar" mais nos textos também: meus sentimentos, minhas ideias... Acabei tirando um 9,5 na escola. E um 10, que foi parar no mural do Cursinho.

Claro que sempre fui bom aluno. Na terceira série, com 9 anos, lembro que fui o primeiro da classe. Não estudava só para isso, mas aconteceu. "Estudar", "ir bem na escola", "ser inteligente"... eram valores na minha casa. Tanto que meus dois irmãos também entraram na USP... E, além de estudar, eu lia os livros sugeridos. Mesmo quando não gostava, lia até o fim. Eu achava que era importante ler ;-)

Contudo, não imaginava o "10" da Fuvest. Nem imaginava que fosse entrar na USP (sou o "mais velho"). Não estudei num colégio forte (na época do colegial). Fiz um Cursinho muito bom, mas havia tanta gente
"concorrendo", e tanta matéria que eu não dominava... Minha sorte foi o tema da redação: o próprio vestibular. Estava vivendo aquilo, achei bem fácil "desenvolver"... Tanto que gostei bastante do resultado. E pensei em reescrever a redação quando chegasse em casa. (Tinha ela toda de memória.)

Infelizmente não fiz isso... Quando soube da nota 10, meses depois (já dentro da
Poli), tentei ir até o prédio da Fuvest, na USP, para tentar recuperar a redação. Eles, anualmente, escolhiam algumas das melhores, para republicar... Mas a minha não estava entre as "sorteadas"... Anos depois, reencontrei minha professora de redação do Cursinho, através da minha irmã, e contei a ela (que ficou orgulhosa)...

Um bom escritor é, necessariamente, um bom leitor? Qual é a relação ou não-relação entre a leitura e a escrita?

Eu descobri que escrevia bem meio que "por acaso". Era um leitor "dentro da média". Tinha um amigo que era um grande leitor, mas que era, também, uma exceção... Depois do 10, na redação da Fuvest, fiquei pensando que eu deveria investir mais na minha escrita. E comecei a ler com mais afinco. Creio que me tornei leitor, de verdade, um pouco tarde, na época da faculdade.

Meus
contos dessa fase ― que estão na internet ― são quase ingênuos. Como disse uma vez, trocava "conto" por "crônica" e confundia jornalismo com literatura. De qualquer forma, descobri minhas três primeiras grandes admirações nessa época: o contista Rubem Fonseca, o cronista Nélson Rodrigues e o jornalista cultural Paulo Francis.

Respondendo, objetivamente, à sua pergunta: escrita é repertório; e repertório, para quem escreve, é leitura. Como diz aquela frase do
Wittgenstein: "Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo". Compreender uma grande obra é ganhar uma nova compreensão da vida. E eu sempre tento evoluir nas minhas leituras; para evoluir não só como escritor, mas como ser humano ;-)

Como editor do Digestivo você tem contato com inúmeros textos. De um modo geral, é possível perceber as falhas ou dificuldades mais freqüentes de quem escreve?

Quase todos os dias, recebemos textos de candidatos que desejam publicar no site.
Como o nosso foco é jornalismo cultural, me concentro no que funciona dentro do Digestivo. Por exemplo, se alguém enviar um poema, por melhor que seja, não cabe no site e eu não vou publicar (mesmo que seja impecável literariamente).

Respondendo à segunda parte da sua pergunta... Hoje sinto que está cada vez mais difícil, para as pessoas, desenvolver uma ideia. Não tem a ver com inteligência, e talvez nem com educação, mas tem a ver com o aspecto fragmentário desta nossa época.
Já escrevi que "nos articulamos mal" e, de uns tempos pra cá, não tenho visto melhora... Quando nossos próprios representantes não dão bola para o português correto, fica complicado...

Falando em educação, que é a sua área, existe uma carência dos aspectos básicos. Como disse, é comum a mistura entre jornalismo e literatura, entre poesia e prosa... Depois, os "candidatos a jornalista" nem sempre leram os grandes jornalistas; tanto quanto os "candidatos a escritor" nem sempre leram os grandes escritores... Além da fragmentação, o "imediatismo" da nossa época atrapalha bastante.

Diante de vestibulares tão competitivos, quais as dicas aos estudantes que ainda não têm tanta habilidade com a escrita?

Duas dicas (confirmando o que já foi dito): leia e escreva.

Leia, mas não só o que a escola pede. Leia por curiosidade. Leia o que tiver vontade. Mas leia. Ver o filme (sobre o livro) não é a mesma coisa. Peça dicas para amigos "leitores". Visite bibliotecas. Frequente livrarias. Navegue pela internet. Tem tanta coisa pra ler na Web...

E escreva, mas não só as redações que te pedem. Escreva para você mesmo. Escreva um diário. Escreva para os seus amigos. Escreva para as suas namoradas. Escreva e-mails. Escreva cartas. Expresse seus sentimentos, para as pessoas que você ama. Se coloque no papel (ou na tela). Se exponha. Tenha coragem. E, sobretudo, seja você mesmo. De repente, você vai se descobrir escritor... ;-)


Colégio Jean Piaget - COC - Ourinhos






segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Livraria Nobel



CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA LIVRARIA NOBEL

Semana das crianças tem sempre contação de histórias, principalmente na Livraria Nobel de Ourinhos que também comemora seu aniversário. Obrigada as meninas da Nobel, aos pais e as crianças que vieram para a contação. Até a próxima!






quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Literatura e público jovem

EDUCATIVA - OURINHOS -
A experiência de um labirinto literário

Nos dias 29 e 30 de setembro promovemos na Educativa-Ourinhos a Feira do Livro. Entre os pequenos do Ensino Infantil e Fundamental as oficinas sempre fluem, devido à aceitação dos alunos e o desempenho dos professores. No entanto, aparece nosso questionamento maior: o que fazer com os alunos do Ensino Médio? Literatura e o público jovem são partículas que não se atraem? Não possuem um divisor comum? São componentes químicos feitos água e óleo que não se misturam?
A princípio, propomos aos alunos um labirinto literário, cujas escolas estariam distribuídas de modo cronológico, a fim de enfatizar seus principais autores e suas obras.
Como de costume, houve a inicial rejeição. Óbvio, em se tratando de adolescentes. Com o tempo, a ideia foi aprimorada e aderida por eles e tudo foi bem espontâneo, com direito à imaginação.
Surgiram no mesmo espaço um Zé do Barroco, poemas árcades inseridos em bexigas, poemas parnasianos enrolados em anel de plástico feito joias raras lapidadas pelo poeta artesão, obras contemporâneas e trailers baseados nos grandes clássicos. Tudo remetia à arte.
Diante de um orgulho tamanho pelos alunos, percebi que entre os jovens e a linguagem literária existe um elo possível, só depende de como as obras são apresentadas. E o que é a literatura senão uma reflexão sobre a vida? E de vida nossos alunos são repletos, querem refletir e manifestar sentimentos e sentidos.
Observo em blogs, face e orkuts e encontro neles fragmentos de obras literárias, além de textos escritos por esses mesmos alunos, numa tentativa de exaltar a arte por meio das palavras. Eles nem percebem, mas a literatura já faz parte do dia-a-dia, seja num site ou num livro, o que muda é o suporte, mas essência continua.
Portanto, essa experiência foi riquíssima. E ao final dessa história constatamos que a literatura e o público jovem são muito compatíveis, basta apenas mediarmos tais leituras de forma significativa, já que em todos os seus trajetos o labirinto literário sempre nos direciona para a vida.








segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PORTO ALEGRE - 4º Festival de contadores de histórias - Casa de Cultura Mário Quintana









O Festival de Contadores de Histórias em Porto Alegre foi fantástico. Encontrei muitos profissionais amigos e amigos profissionais, gente de qualidade. Em especial os amigos Alice (Cuiabá) e Gilson (Fortaleza) que me fizeram rir o tempo todo.
Acredito que em todo o País a profissionalização do contador de histórias está se manifestando e esses profissionais estão tomando consciência desse trabalho que tende a crescer nos próximos anos.
À Marília, Paulo Bocca, Carmem.... enfim, todo o pessoal da Biblioteca Biblioteca Lucilia Minssen MUITO OBRIGADA! Bj no coração de todos. Até a próxima.